quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Reportagem e internet

Jornalistas brasileiros podem inscrever-se em curso online sobre
RAC


http://knightcenter.utexas.edu/blog/?q=pt-br/node/5023

Por Leonardo Ferreira
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas está oferecendo pela segunda vez o seu curso online gratuito “Introdução à Reportagem com Auxílio do Computador”. O curso será oferecido em português entre os dias 28 de setembro e 25 de outubro de 2009.

Serão abordados os seguintes tópicos:
*Técnicas de pesquisa na internet
*Como utilizar melhor as capacidades de ferramentas de pesquisa
*Uso de planilhas eletrônicas aplicadas ao jornalismo
*Organização, filtragem e cálculo de dados
*Introdução ao banco de dados e a ferramentas gratuitas e pagas

Os alunos selecionados para o curso devem ser jornalistas brasileiros que trabalham em período integral em meios de comunicação impressos, eletrônicos ou online, com no mínimo três anos de experiência jornalística.

As inscrições podem ser feitas até dia 13 de setembro de 2009 às 17 horas. (horário de Austin, Texas).

Para mais detalhes sobre o curso e a inscrição, leia o anúncio do Centro Knight em português.

Curso gratuito sobre Direitos Humanos

SEDH e ITS Brasil oferecem curso gratuito de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos à distância
Secretaria Especial de Direitos Humanos oferece
curso gratuito à distância

por Leonardo Ferreira

A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil) oferecem o curso gratuito à distância de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos. O objetivo desse curso é educar em direitos humanos e mediação de conflitos, sob a perspectiva da diversidade, contribuindo para a conscientização, a compreensão e a efetivação dos seus conceitos. Essa formação pretende contribuir para que lideranças comunitárias, militantes de movimentos sociais e membros de pastorais e comunidades religiosas promovam os direitos humanos e atuem na resolução dos conflitos em suas comunidades. O curso é integralmente à distância e gratuito, é composto por 10 módulos.

Para se inscrever, acesse http://www.itsbrasil.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=96 ou http://cursos.educacaoadistancia.org.br/course/category.php?id=7

Fotojornalismo na ECA_USP

Atenção pessoas!! Nosso amigo Leonardo Ferreira colabora com mais esta informação. Aliás, vale a pena ler os informes do Léo porque nos dão dicas bem interessantes de cursos e informações para melhorar nosso conhecimento sobre comunicação e em outras diversas áreas. Léo continue mandando. Quem também tiver notícias, informações ou dicas, mande para a gente, que nosso blog está disponível!!
abraços,
silmara


III Semana de Fotojornalismo da ECA-USP – São Paulo
Publicado em Agosto 27, 2009 por Redação CPJ

Sob influência do Ano da França no Brasil, o evento terá palestra do francês Philippe Dubois, professor da universidade de Paris e pesquisador do campo da estética das imagens. O encontro recebe também professores de escolas de fotografia para três workshops sobre temas relacionados a conceitos básicos de fotografia e tratamento de imagens digitais. Haverá ainda uma saída fotográfica e um concurso com as fotos registradas no curso do dia.
As inscrições podem ser feitas através do blog da J.Júnior, Empresa Júnior de Jornalismo da ECA-USP, apenas para os interessados em receber o certificado de participação. Não é necessário se inscrever para assistir às palestras.

Quem organiza – ECA-USP
Onde – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – FAUUSP – Auditório Ariosto Mila – Rua do Lago, 876, Cidade Universitária – São Paulo/SP

Quando – de 31 de agosto a 4 de setembro de 2009
Inscrição – gratuita
Participantes – Thales Trigo, Phillipe Dubouis, Arlindo Machado, Rubens Machado, Isamil Xavier, Enio Leite, Cláudio Edinger, Flávio Florido, Marlene Bergamo, Márcio Scavone, Felipe Hellmeister, Danilo Antunes
Telefone – (11) 3091-4112
Site – J.Júnior
Para mais informações sobre inscrições, programação e outros, acesse o blog da instituição

MST e a imprensa

Informe aos amigos sobre a ofensiva da imprensa burguesa contra o MST

Fizemos uma mobilização em todo o país e um acampamento em Brasília em defesa da Reforma Agrária e obtivemos vitórias importantes, relacionadas à solução dos problemas dos trabalhadores do campo. A jornada de lutas conquistou do governo federal medidas fundamentais, embora estejamos longe da realização da Reforma Agrária e da consolidação de um novo modelo agrícola. Além disso, demonstrou à sociedade e à população em geral, que apenas a organização do povo e a luta social podem garantir conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras.

A principal medida do governo, anunciada durante a jornada, é a atualização dos índices de produtividade, que são utilizados como parâmetros legais para a desapropriação de terras para a Reforma Agrária. Os ruralistas, o agronegócio e a classe dominante brasileira fecharam posição contra a revisão dos índices e passaram a utilizar os meios de comunicação para pressionar o governo a voltar atrás. Estamos atentos. Se no dia 03, data prevista para a publicação da portaria, o governo descumprir o acordo, não vamos aceitar calados.

Essas conquistas deixaram revoltados aqueles que defendem apenas seus interesses, patrimônio e lucro, buscando aumentar a exploração dos trabalhadores, da natureza e dos recursos públicos. Nesse contexto, diversos órgãos da imprensa burguesa - os verdadeiros porta-vozes dos interesses dos capitalistas no campo - como Revista Veja, Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Zero Hora e a TV Bandeirantes, passaram a atacar o Movimento para inviabilizar medidas progressistas conquistadas com a luta.

Não há nenhuma novidade na postura política e ideológica desses veículos, que fazem parte da classe dominante e defendem os interesses do capital financeiro, dos bancos, do agronegócio e do latifúndio, virando de costas para os problemas estruturais da sociedade e para as dificuldades do povo brasileiro. Desesperados, tentam requentar velhas teses de que o movimento vive às custas de dinheiro público. Aliás, esses ataques vêm justamente de empresas que vivem de propaganda e recursos públicos ou que são suspeitas de benefícios em licitações do governo de São Paulo, como a Editora Abril.

Diante disso, gostaríamos de esclarecer a nossos amigos e amigas, que sempre nos apóiam e ajudam, que nunca recebemos nem utilizamos dinheiro público para fazer qualquer ocupação de terra, protesto ou marcha. Todas as nossas manifestações são realizadas com a contribuição das famílias acampadas e assentadas e com a solidariedade de cidadãos e entidades da sociedade civil. Temos também muito orgulho do apoio de entidades internacionais, que nos ajudam em projetos específicos e para as quais prestamos conta dos resultados em detalhes. Todos os recursos de origem do exterior passam pelo Banco Central. Não temos nada a esconder.

Em relação às entidades que atuam nos assentamentos de Reforma Agrária, que são centenas trabalhando em todo o país, defendemos a legitimidade dos convênios com os governos federal e estaduais e acreditamos na lisura do trabalho realizado. Essas entidades estão devidamente habilitadas nos órgãos públicos, são fiscalizadas e, inclusive, sofrem com perseguições políticas do TCU (Tribunal de Contas da União), controlado atualmente por filiados ao PSDB e DEM. Desenvolvem projetos de assistência técnica, alfabetização de adultos, capacitação, educação e saúde em assentamentos rurais, que são um direito dos assentados e um dever do Estado, de acordo com a Constituição.

Não esperávamos outro procedimento desses meios de comunicação. Os ataques contra o Movimento são antigos e nunca passaram da mais pura manifestação de ódio dos setores mais reacionários da classe dominante contra trabalhadores rurais que se organizaram e lutam por seus direitos. Vamos continuar com as nossas mobilizações porque apenas a pressão popular pode garantir o avanço da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores, independente da vontade da classe dominante e dos seus meios de comunicação.

Secretaria Nacional do MST

Azenha: Ali Kamel vai manipular novela da Globo

A novela quase ao vivo da GloboAtualizado em 30 de agosto de 2009 às 15:57 | Publicado em 30 de agosto de 2009 às 15:51
por Luiz Carlos Azenha

O formato da nova novela das 8 da Globo permitirá a Ali Kamel realizar o seu sonho: manipulação quase ao vivo na dramaturgia, repercutindo o noticiário do Jornal Nacional.
Eu, que trabalhava na emissora em 2006, testemunhei pessoalmente quando os objetivos políticos da emissora transbordaram para além do Jornalismo, atingindo a linha de shows, os programas de auditório, etc.
Agora teremos a novela em “tempo real”, que poderá aproveitar todos os escândalos gerados pelas capas da revista Veja, reciclados pelo JN. Vai ser show:
30/08/2009 – 12h17
Manoel Carlos quer ligar notícias de jornal à trama de novela

AUDREY FURLANETO
da Folha de S. Paulo

“Envelhecer gera uma angústia, uma apreensão porque, por mais que viva, você tem pouca vida pela frente, não é?”, diz Manoel Carlos, apoiando o queixo sobre a bengala de madeira que usa para caminhar nas ruas do Leblon, bairro onde vive, na zona sul do Rio.
“Eu não me considero uma pessoa com medo de morrer, mas, mesmo sem o medo, você tem uma certa urgência, uma certa pressa”, diz. Autor de sucessos de audiência no horário das oito da Globo, ele assina agora a novela “Viver a Vida”, que estreia no próximo dia 14.
Maneco, que já costumava incluir “várias coisas por adendos no dia da gravação ou um dia antes”, quer agora “estreitar ao máximo a distância entre escrever e produzir”.
A novela quase ao vivo do autor exige agilidade e paciência de seu elenco: em “Páginas da Vida” (2006), os atores reclamavam por ter de decorar os tais adendos no dia ou horas antes da gravação.
Em “Viver a Vida”, ele diz que já avisou Camila Morgado, que fará o papel de uma comentarista de economia, da possibilidade de entrar até mesmo ao vivo. “Ela sabe disso: pode ser chamada se acontecer uma coisa muito grave na economia”, afirma.
Segundo ele, o diretor da trama, Jayme Monjardim, aceitou a proposta. Já quanto à viabilidade técnica, o autor é mais vago: “Pode ser ao vivo, pode não ser. Se der para gravar 15 minutos antes, pode ser. Normalmente não dá”.
Outra de suas ideias é ligar uma notícia do “Jornal Nacional” a “Viver a Vida”. “A crise no Senado, a crise econômica, a morte do Michael Jackson, é evidente que eu aproveitaria [na trama]. É tão fácil meter um ator no estúdio e fazer um comentário”, diz o autor.
Talvez por isso Maneco goste de dizer que suas novelas são “verossímeis”. “Tenho o rótulo por aí de fazer novelas realistas. Eu não acho. Faço novelas coerentes com a realidade. Ninguém voa nas minhas novelas.”

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